Quando retiramos da nossa vida o trabalho, a família, os amigos, os bens materiais, o que eu queria ser e não fui, e o que eu ainda quero ser e luto por isso… Quando retiramos todos estes focos da nossa vida, o que é que fica?
Se hoje deixasses de te preocupar em cuidar dos outros, sejam eles parentes, amigos ou superiores hierárquicos, para onde iria a tua consciência? Para onde iria a tua convicção? Se hoje não tivesses absolutamente nada que te preocupasse, nem dinheiro, nem metas ou objectivos, o que restaria?
Restaria a tua luz interior. Restaria a tua essência, a tua vibração profunda. Essa vibração do teu Eu seria mais forte ou mais fraca consoante as vezes em que te tivesses despojado de tudo e das vezes em que já tivesses lá ido. A força dessa vibração iria depender do número de coisas com as quais te dispersas e da quantidade de coisas que – às vezes sem importância nenhuma – arranjas para fazer.
Essa vibração está à tua espera para salvar a tua vida e levar-te ao teu propósito. Essa vibração tem de ser acarinhada, alimentada e instruída para que brilhe de forma sistemática e inequívoca, de modo a dar consistência a esta encarnação. Tudo o que possas fazer, que não seja dar luz à tua luz, não procede e não resulta.
Primeiro que tudo, primeiro que os outros, primeiro que tudo o que tens a fazer, primeiro até que a tua sobrevivência, está a tua luz. Estás tu. Depois tudo virá, de uma maneira abrangente e apaixonante, sob o signo da abundância. Aprende a fazer brilhar a tua luz. Aprende isso, e serás iniciado.
Alexandra Solnado
1 comentário:
Também acredito muito no que a Alexandra diz.
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