* PAZ, HARMONIA e AMOR *

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

2012 A ESPERANÇA!



Mais uma vez somos confrontados com profecias, oráculos, previsões e visões do Fim do Mundo. Quantas já existiram no decorrer da existência humana? “ A 2.000 chegarás de 2.000 não passarás!” Recordam-se?
2012 aparece-nos de forma mais elaborada. Para além de um filme comercial, vários livros e documentários de TV apresentam esta teoria catastrofista como uma evidência suportada em pareceres científicos. Confirmada por Oráculos Chineses (I Ching), textos Bíblicos e na base O Calendário de Contagem Longa Mesoamericano – Calendário Maya – que se encerra no dia 21 ou 23 de Dezembro de 2012. Não esquecendo os sistemas informáticos Webpod´s que através dos seus modelos de busca “aranha” chegam à mesma conclusão – 2012 O Fim do Mundo.
Haverá algum ser sobre a terra capaz de conhecer os pensamentos de Deus ou as intenções do Universo?
Falamos em base científica, de um alinhamento galáctico, associado a um aumento de actividade solar. Não será essa mesma base científica que assume conhecer apenas 2% da complexidade do Universo? Será a mesma que tão prontamente questiona a existência de Deus mas debate-se quanto à explicação da nossa própria existência. De onde descende a humanidade? Dos elementos químicos? Dos mares? De uma estirpe de primatas? Continuamos a não ter explicações. E quanto à complexidade da nossa actividade cerebral? Mas, no entanto, temos dados seguros, sobre o fim da nossa civilização...
Desde o surgimento do Homo que nada provocou a sua extinção e já se passaram várias Eras Glaciais. Será porque somos seres divinos?
A comunidade científica acredita podermos estar em vésperas de uma nova, uma Era Glacial, já que, em média, o planeta experimenta 10.000 anos de era quente a cada 90.000 anos de Era de Gelo. (Wikipédia). A acção humana tem provocado um aquecimento acelerado quando deveríamos estar a iniciar uma nova Era do Gelo…
O que sabemos é que os humanos têm a capacidade de se recriar! Assim tem sido a nossa evolução através dos tempos. Dos primeiros sons, recriamos a fala e a música. Dos primeiros movimentos, andamos, corremos, dançamos, migramos, inventamos e voamos. Hoje, a ciência noética vem confirmar que o pensamento humano interage no mundo físico, na matéria, transformando-a, bem como o poder das meditações e das orações. Os antigos já falavam de “Consciência Cósmica”, de uma vasta união de intenções. Este é o fulcro da questão. Queremos pensar em 2012 como o final dos tempos, o grande apocalipse, ou no começo de uma nova Era abundante em afectividade?
Estas teorias cataclísmicas sobre o ano de 2012 poderão servir positivamente para o seguinte exercício: se, de facto, o mundo terminasse dentro de 3 anos, que vida desejaremos levar até lá? O caminho até hoje percorrido, a postura de vida adoptada, como nos posicionam quando confrontados com os olhos da nossa alma? Desviaremos o olhar, por vergonha, ou seremos assolados por uma grande comoção? Estaremos em paz ou aflitos? Teremos a serenidade dos justos ou a inquietude dos desvalidos?
Se nos restasse apenas 3 anos, que postura de vida adoptaríamos? Este poderá ser um bom exercício pedido à Humanidade! Que se liberte do que não eleva o Espírito Humano!
Eu acredito numa nova Era abundante em harmonia, amor e felicidade. De lembrar, que o pensamento interage no mundo físico, nós somos aquilo que pensamos, a nossa vida é a reprodução dos nossos pensamentos. Acredito numa nova Era fraterna porque descendo de um povo que, ao acreditar, mudou toda a dinâmica do planeta e da vida até então conhecida. Onde todos os Grandes Impérios e Civilizações viram barreiras, nós vimos oportunidades e assim ultrapassamos a grande “fronteira” atlântica. Onde todos viram o fim, nós vimos o início. Onde todos diziam, incluindo os cientistas da época, que o mundo terminava, nós provamos a existência de novos mundos. Quando o Cabo das Tormentas era considerado a extremidade, o fim do mundo, nós transformámo-lo em Cabo da Boa Esperança e apresentamos à humanidade novas existências humanas noutros Continentes, até então inimagináveis. Este foi o papel de Portugal. Como portuguesa, tenho o dever de acreditar haver um novo mundo muito melhor à nossa espera, ou não estaria a honrar os meus antepassados.
Enquanto existir o cândido riso de uma criança, haverá um grito de esperança para a humanidade.
Quem sou eu?

Apenas Lygia, uma das vossas muitas irmãs.

Lisboa, Novembro de 2009

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