Estava eu no lançamento de livros de dois Poetas, meus queridos Amigos e logo no início abri um dos livros e deparo com o poema “Foi” que conheço muito bem, porque através da sua Autora soube do sentir daquele poema, a sua forma expressa.
Um lindo poema de amor, de gratidão e envolvido em prece!
Reli e a partir daí fiquei com uma sensação estranha, mas gratificante. A voz do meu coração alertava-me para qualquer coisa: uma necessidade, a chegada de um momento! Um sinal!
Durante a sessão o meu corpo e a minha mente ficaram ansiosos!
Perto do final perguntaram se alguém queria ler um dos poemas: meu braço direito elevou-se rápido e convictamente sinalizando o meu interesse!
Serenamente desloquei-me para junto da mesa do auditório e aguardei!
O momento de dizer o poema senti uma força interior, que dispensava microfone! Não preparei a leitura do texto; olhos a plateia e expliquei que na Vida existem oportunidades que não devemos perder pois elas não repetem!
Olhei todos e vi-os muito próximos!
Senti a minha voz ecoar naquela sala e o poema saía com naturalidade!
Cada vez me sentia mais sereno! Vi a sala com muita Luz e todos me pareceriam atentos!
O poema termina assim:
Mas que vivida em trio,
com harmonia e mestria,
me souberam sempre dizer…
AMAMOS-TE.Ergui os olhos e virando-me para a Autora disse-lhe: eu também a amo!
Envolvemo-nos num abraço espiritual!
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Respirou-se amor naquela sala!
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Saímos cada um para as suas vidas e eu jamais esquecerei aquele momento; para mim momento espiritual!
José Manuel Brazão
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